Mococa, 05 de Junho de 2023



Trabalhadores da Giglio aprovam ação contra atrasos nos depósitos do FGTS

Nesta quarta, 10 de maio, o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região realizou assembleia na Mecânica Giglio, em Mococa, com aprovação de entrada em um processo na Justiça do Trabalho contra os atrasos dos depósitos mensais do FGTS. A assembleia foi coordenada por Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP.

 Trabalhadores da Giglio aprovam ação contra atrasos nos depósitos do FGTS

 Trabalhadores da Giglio aprovam ação contra atrasos nos depósitos do FGTS

Maio Lilás, conheça e participe desta campanha!

ChicoSindicato Maio Lilás, conheça e participe desta campanha!

Neste mês de maio, depois Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, com anúncio do reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 e da isenção do imposto de renda para 13 milhões de brasileiros que ganham até R$ 2.640 por mês, estamos mobilizados em uma série de ações.

Lutamos contra os juros altos, apoiamos o projeto de lei contra as fakenews e estamos acompanhando atentamente os julgamentos do STF sobre a correção do FGTS e sobre a contribuição assistencial, ou negocial, que fortalece os sindicatos nas negociações dos reajustes salariais e demais conquistas para a classe trabalhadora nas convenções e nos acordos coletivos.

No mundo do trabalho, este mês também se destaca com o Maio Lilás, uma campanha criada em 2017 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), no ano em que entrou em vigor a nefasta reforma trabalhista.

A campanha reforça a importância dos sindicatos nas conquistas e na ampliação dos direitos dos trabalhadores(as) e, neste ano, ocorre em um contexto de um novo governo federal, democrático e aberto ao diálogo, mas ainda com muitos setores neoliberais articulados no Congresso Nacional para enfraquecer o movimento sindical e destruir os direitos sindicais, trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Vale lembrar, e a campanha do MPT reforça isso, que “praticamente todos os direitos trabalhistas e sociais, como limitação da jornada de trabalho, 13º salário, férias remuneradas, descanso semanal remunerado, horas extras, adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, aposentadoria, entre outros, foram frutos de uma longa e histórica luta das entidades sindicais, através da organização coletiva dos trabalhadores”.

Os ataques sofridos pelo movimento sindical visam os próprios trabalhadores e trabalhadoras. “Ao enfraquecer o movimento sindical, quem perde força é o trabalhador, isso justifica os inúmeros casos de assédio sindical registrados nos últimos anos”.

Estamos com o MPT nesta missão do Março Lilás: mostrar à classe trabalhadora e à sociedade de um modo geral que as ações das entidades sindicais são altamente relevantes na defesa dos empregos, salários, renda, direitos, desenvolvimento econômico, crescimento da indústria e demais setores produtivos, por um Brasil melhor, menos desigual e mais justo e inclusivo.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP

Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

 Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

Em celebração ao Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa saúda a classe trabalhadora e o movimento sindical brasileiro, atuante e representativo, na luta pelo retorno dos direitos perdidos na reforma trabalhista.

Neste 1º de Maio, a pauta unificada das centrais sindicais reúne as seguintes reivindicações:

1. Valorização do salário mínimo – A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

2. Fim dos juros extorsivos - Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

3. Fortalecimento da Negociação Coletiva - Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

4. Mais empregos e renda - Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

5. Direitos para todos - A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

6. Convenção 156 OIT - Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

7. Trabalho igual, salário igual - Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

8. Aposentadoria digna - As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

9. Valorização do servidor e da servidora público - A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

10. Regulamentação do trabalho por aplicativos - Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

11. Em defesa das empresas públicas - Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista - A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

13. Fortalecimento da democracia - Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

14. Revogação do “novo” ensino médio - Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

15. Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade - Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

*História do 1º de Maio

A data foi criada pela 2ª Internacional Socialista, em Paris (1889), para lembrar a greve geral de 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), por melhores condições de trabalho e jornada de 8 horas, e para homenagear os mártires deste episódio que foram condenados à morte ou à prisão perpétua. Com o passar dos anos, o 1º de Maio passou a homenagear todos os que lutaram e lutam pela liberdade e pelo fim da exploração capitalista no mundo e no Brasil.

 Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

“Nossa especial homenagem vai para os metalúrgicos de Mococa e região que, juntos com o nosso Sindicato, estão inseridos nas lutas atuais contra o desemprego, os juros altos, a informalidade, o trabalho precário, os acidentes e as doenças do trabalho, a fome, a pobreza e a exclusão social e nas lutas por melhores salários e condições de trabalho e de vida mais dignas para o povo brasileiro”, diz Francisco Gabriel Sales Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP.

Chico do Sindicato também faz uma saudação especial ao 28 de Abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho. Vale lembrar que, no Brasil, o governo anterior, que só defendeu os interesses da elite e patrões, atuou para acabar e reduzir direitos, entre eles as normas regulamentadoras, que visam garantir trabalho sadio e seguro, prevenindo a ocorrência de doenças, mortes e acidentes de trabalho como, por exemplo, a NR12.

“Sob um novo governo, democrático e voltado ao social, podemos avançar nesta luta por melhores condições de trabalho, por máquinas com risco zero, pelo fim dos acidentes, mortes e doenças do trabalho, e contra o trabalho precário, o trabalho análogo à escravidão, o trabalho infantil, o desemprego, a exploração capitalista, as desigualdades, a fome, a pobreza e a exclusão social”, finaliza Chico do Sindicato.

Conheça a campanha Abril Verde

ChicodoSindicato Conheça a campanha Abril Verde

 

Com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região também apoia, participa e divulga as ações da campanha Abril Verde (Construção do Trabalho Seguro e Decente em Tempos de Crise – Prevenção de Acidentes e de Doenças Ocupacionais).

Uma campanha na qual o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho são parceiros. Mas esta mobilização deve envolver toda a sociedade: governos, empresas, sindicatos, lideranças políticas e sociais e a população em geral.

Pois os números são muito graves.

A cada 15 segundos, uma pessoa morre no mundo por acidente do trabalho ou de doença ligada às atividades profissionais.

São 6,3 mil mortes por dia, o equivalente a 2,3 milhões de óbitos por ano.

As longas jornadas de trabalho matam 750 mil pessoas por ano.

Trabalhar 55 horas ou mais por semana está associado a um risco 35% maior de AVC e 17% maior de morrer de doença cardíaca.

Esses números, divulgados pelo MPT, são alarmantes e não são obra do acaso. “Todas essas mortes e adoecimentos podem e devem ser evitados”.

As ações de conscientização relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador brasileiro contam com o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, e o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho (28 de abril).

Participe você também desta luta por ambientes de trabalho dignos, seguros e saudáveis para os trabalhadores e trabalhadoras.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP

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