Dirigentes metalúrgicos das Confederações e Federações e Sindicatos filiados, em Plenária do Setor Metalúrgico realizada nesta segunda, 12 de junho, no Centro de Lazer da Família Metalúrgica, em Praia Grande /SP, aprovaram, por unanimidade, algumas propostas para o 8º Congresso Nacional da Força Sindical e a continuidade da luta de resistência contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra os ataques ao movimento sindical.
O 8º Congresso da Força Sindical, realizado entre os dias 12 e 14 de junho de 2017, serviu para recarregar nossas baterias ideológicas. O Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região, Chico, também esteve presente, assim como membros da sua diretoria – Mario, Isaac e Emerson.
Foram discutidos temas que constam do Projeto de Resolução, “um documento-guia dos debates do Congresso, nas plenárias e nos grupos de discussão”, diz o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, Juruna.
O documento contém análises das situações internacional e nacional desde a primeira metade do ano 2000, o debate sobre o desenvolvimento do País, a industrialização e, neste contexto, a luta sindical.
O Projeto de Resolução mostra, também, um balanço sindical e trabalhista e ações a serem desenvolvidas pela Central para o próximo período – 2017-2021 –, as reformas trabalhista e previdenciária, a ofensiva contra o movimento sindical, as práticas antissindicais e a questão do financiamento sindical, além das definições acerca da estrutura política-organizativa da Força Sindical.
Propostas aprovadas pela Plenária Metalúrgica:
1) Criação do Conselho Político Nacional da Força Sindical – Conselho composto por 15 membros, sendo dois representantes de cada região do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) mais um representante de cada um dos cinco maiores setores econômicos da Central, com objetivo de debater e determinar os encaminhamentos e posições políticas da Força Sindical.
2) Reunião para reestruturação da Força Sindical 90 dias após o 8º Congresso Nacional, diante do fim do imposto sindical. A reunião será convocada e organizada pelo Conselho Político Nacional da Central.
3) Retorno da proporcionalidade nas eleições para composição da direção nacional, executiva e Conselho Fiscal da Força Sindical, com a participação, de forma proporcional, das chapas concorrentes ao pleito. Isto garante a unidade e o fortalecimento da Central, uma vez que eventuais chapas menos votadas, que obtenham um percentual mínimo de 10% dos votos, poderão vir a compor a direção da Central.
Segundo Chico do Sindicato, “nós, Dirigentes Sindicais da Força, saímos desse Congresso muito mais unidos, como nossas estratégias já deliberadas para, junto às nossas bases, enfrentarmos nossas batalhas, pois já conhecemos nossos inimigos.”