Mococa, 09 de Dezembro de 2023



Maio Lilás, conheça e participe desta campanha!

ChicoSindicato Maio Lilás, conheça e participe desta campanha!

Neste mês de maio, depois Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, com anúncio do reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 e da isenção do imposto de renda para 13 milhões de brasileiros que ganham até R$ 2.640 por mês, estamos mobilizados em uma série de ações.

Lutamos contra os juros altos, apoiamos o projeto de lei contra as fakenews e estamos acompanhando atentamente os julgamentos do STF sobre a correção do FGTS e sobre a contribuição assistencial, ou negocial, que fortalece os sindicatos nas negociações dos reajustes salariais e demais conquistas para a classe trabalhadora nas convenções e nos acordos coletivos.

No mundo do trabalho, este mês também se destaca com o Maio Lilás, uma campanha criada em 2017 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), no ano em que entrou em vigor a nefasta reforma trabalhista.

A campanha reforça a importância dos sindicatos nas conquistas e na ampliação dos direitos dos trabalhadores(as) e, neste ano, ocorre em um contexto de um novo governo federal, democrático e aberto ao diálogo, mas ainda com muitos setores neoliberais articulados no Congresso Nacional para enfraquecer o movimento sindical e destruir os direitos sindicais, trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora e do povo brasileiro.

Vale lembrar, e a campanha do MPT reforça isso, que “praticamente todos os direitos trabalhistas e sociais, como limitação da jornada de trabalho, 13º salário, férias remuneradas, descanso semanal remunerado, horas extras, adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, aposentadoria, entre outros, foram frutos de uma longa e histórica luta das entidades sindicais, através da organização coletiva dos trabalhadores”.

Os ataques sofridos pelo movimento sindical visam os próprios trabalhadores e trabalhadoras. “Ao enfraquecer o movimento sindical, quem perde força é o trabalhador, isso justifica os inúmeros casos de assédio sindical registrados nos últimos anos”.

Estamos com o MPT nesta missão do Março Lilás: mostrar à classe trabalhadora e à sociedade de um modo geral que as ações das entidades sindicais são altamente relevantes na defesa dos empregos, salários, renda, direitos, desenvolvimento econômico, crescimento da indústria e demais setores produtivos, por um Brasil melhor, menos desigual e mais justo e inclusivo.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP

Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

 Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

Em celebração ao Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa saúda a classe trabalhadora e o movimento sindical brasileiro, atuante e representativo, na luta pelo retorno dos direitos perdidos na reforma trabalhista.

Neste 1º de Maio, a pauta unificada das centrais sindicais reúne as seguintes reivindicações:

1. Valorização do salário mínimo – A Política de Valorização do Salário Mínimo tem impacto positivo direto no bolso do trabalhador, na economia do país, melhorando também o poder de compra dos aposentados e pensionistas da previdência social. Quando a população ganha mais, consome mais e a indústria e o campo produzem mais, gerando mais empregos.

2. Fim dos juros extorsivos - Juros altos só trazem dívida ao trabalhador. Quem gosta são os bancos. Com os juros mais baixos o endividamento das famílias diminui e com menos dívidas, o brasileiro consome mais e melhor, mais consumo gera mais produção e mais empregos.

3. Fortalecimento da Negociação Coletiva - Direito fundamental no trabalho, a negociação coletiva cria regras da relação entre trabalhadores e patrões. Sindicatos fortes resultam em acordos coletivos fortes.

4. Mais empregos e renda - Somente com emprego de qualidade, a renda do trabalhador melhora e o país cresce. Mais de 12 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros não têm carteira assinada, 40 milhões estão na informalidade.

5. Direitos para todos - A luta das Centrais é por toda a classe trabalhadora, sindicalizada ou não. Trabalho decente e empregos de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras garantem uma sociedade mais igual e mais justa, democrática e soberana.

6. Convenção 156 OIT - Pela igualdade de oportunidades e tratamento para mulheres e homens trabalhadores que se desdobram entre trabalho e família. As mulheres sofrem mais com o desemprego que os homens porque acumulam mais jornadas, engravidam, cuidam dos filhos e são demitidas por isso. Isso tem de mudar.

7. Trabalho igual, salário igual - Mulheres ganham até 30% menos do que os homens na mesma função. Essa disparidade acontece mesmo quando trabalhadoras e trabalhadores têm a mesma escolaridade, mesma idade e mesma cargo.

8. Aposentadoria digna - As Centrais Sindicais propõem série de medidas para melhorar a qualidade do atendimento a aposentados e pensionistas da Previdência Social.

9. Valorização do servidor e da servidora público - A servidora e o servidor público estão na linha de frente de serviços indispensáveis ao povo brasileiro. O que teria sido do Brasil na pandemia sem os serviços públicos. O trágico número de 700 mil mortes, a maior parte causada pelo negacionismo e incompetência do governo derrotado, teria sido ainda maior.

10. Regulamentação do trabalho por aplicativos - Trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos não têm nenhum direito trabalhista nem previdenciário. Vamos mudar isso. A luta das Centrais Sindicais conquistou espaço de diálogo e negociação entre trabalhadores(as), empresas e governo, para regular as relações de trabalho nas empresas que oferecem serviços de entrega e condução por aplicativos.

11. Em defesa das empresas públicas - Governos passados venderam empresas públicas e o povo pagou a conta. Toda vez que o Brasil cresceu foi impulsionado pelas empresas públicas e estatais. Por isso, as Centrais Sindicais são contra as privatizações, que o governo passado fez, vendendo o patrimônio público a troco de banana.

12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista - A reforma trabalhista de 2017 levou ao aumento da precarização, do bico, do desemprego. Só foi boa para patrão. Essa reforma causou um retrocesso, com mais informalidade, desemprego, precarização e terceirização do trabalhador e da trabalhadora e, portanto, menos direitos.

13. Fortalecimento da democracia - Derrotamos quem ameaçava nossa democracia, agora é fortalecer assa luta. O golpe de 2016, que tirou uma presidenta legítima, seguido da eleição de um governo de ultradireita colocaram a democracia brasileira em risco. Começamos a mudar essa história com a vitória de 2022.

14. Revogação do “novo” ensino médio - Porque desqualifica e prejudica os alunos, esvazia e rebaixa a qualidade de ensino. A unidade entre estudantes, professores, pais e mães e trabalhadores e trabalhadoras dos vários segmentos da sociedade é essencial para derrotar essa proposta que cria uma escola sem conteúdo com prejuízos aos alunos.

15. Desenvolvimento sustentável com geração de empregos de qualidade - Crescer e gerar empregos, sempre respeitando o Planeta porque uma hora a conta chega. O desenvolvimento produtivo do país tem que acontecer com o fortalecimento da indústria nacional e da agricultura de forma sustentável.

*História do 1º de Maio

A data foi criada pela 2ª Internacional Socialista, em Paris (1889), para lembrar a greve geral de 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), por melhores condições de trabalho e jornada de 8 horas, e para homenagear os mártires deste episódio que foram condenados à morte ou à prisão perpétua. Com o passar dos anos, o 1º de Maio passou a homenagear todos os que lutaram e lutam pela liberdade e pelo fim da exploração capitalista no mundo e no Brasil.

 Viva o 1º de Maio e as lutas e conquistas da classe trabalhadora

“Nossa especial homenagem vai para os metalúrgicos de Mococa e região que, juntos com o nosso Sindicato, estão inseridos nas lutas atuais contra o desemprego, os juros altos, a informalidade, o trabalho precário, os acidentes e as doenças do trabalho, a fome, a pobreza e a exclusão social e nas lutas por melhores salários e condições de trabalho e de vida mais dignas para o povo brasileiro”, diz Francisco Gabriel Sales Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP.

Chico do Sindicato também faz uma saudação especial ao 28 de Abril – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho. Vale lembrar que, no Brasil, o governo anterior, que só defendeu os interesses da elite e patrões, atuou para acabar e reduzir direitos, entre eles as normas regulamentadoras, que visam garantir trabalho sadio e seguro, prevenindo a ocorrência de doenças, mortes e acidentes de trabalho como, por exemplo, a NR12.

“Sob um novo governo, democrático e voltado ao social, podemos avançar nesta luta por melhores condições de trabalho, por máquinas com risco zero, pelo fim dos acidentes, mortes e doenças do trabalho, e contra o trabalho precário, o trabalho análogo à escravidão, o trabalho infantil, o desemprego, a exploração capitalista, as desigualdades, a fome, a pobreza e a exclusão social”, finaliza Chico do Sindicato.

Conheça a campanha Abril Verde

ChicodoSindicato Conheça a campanha Abril Verde

 

Com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, o Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região também apoia, participa e divulga as ações da campanha Abril Verde (Construção do Trabalho Seguro e Decente em Tempos de Crise – Prevenção de Acidentes e de Doenças Ocupacionais).

Uma campanha na qual o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Justiça do Trabalho são parceiros. Mas esta mobilização deve envolver toda a sociedade: governos, empresas, sindicatos, lideranças políticas e sociais e a população em geral.

Pois os números são muito graves.

A cada 15 segundos, uma pessoa morre no mundo por acidente do trabalho ou de doença ligada às atividades profissionais.

São 6,3 mil mortes por dia, o equivalente a 2,3 milhões de óbitos por ano.

As longas jornadas de trabalho matam 750 mil pessoas por ano.

Trabalhar 55 horas ou mais por semana está associado a um risco 35% maior de AVC e 17% maior de morrer de doença cardíaca.

Esses números, divulgados pelo MPT, são alarmantes e não são obra do acaso. “Todas essas mortes e adoecimentos podem e devem ser evitados”.

As ações de conscientização relacionadas à segurança e à saúde do trabalhador brasileiro contam com o Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, e o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho (28 de abril).

Participe você também desta luta por ambientes de trabalho dignos, seguros e saudáveis para os trabalhadores e trabalhadoras.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP

Jornal O Metalúrgico – Edição de Março de 2023

Jornal O Metal Mococa Março_2023

 Jornal O Metalúrgico   Edição de Março de 2023

 Jornal O Metalúrgico   Edição de Março de 2023

 Jornal O Metalúrgico   Edição de Março de 2023

 Jornal O Metalúrgico   Edição de Março de 2023

Página 4 de 114« Primeira...23456102030...Última »