
Na quinta-feira, 22 de julho de 2021, as centrais sindicais debateram em uma live nacional um tema de extrema importância para o movimento sindical e para a classe trabalhadora: as práticas antissindicais.
Estas práticas, verdadeiros assédios morais, prejudicam as relações de trabalho, o desenvolvimento do movimento sindical perante a sociedade e as conquistas de mais direitos e benefícios, melhores salários e condições de trabalho mais dignas e seguras para os trabalhadores e trabalhadoras.
Quando uma empresa pressiona ou não permite que um trabalhador associe-se ao Sindicato ela comete uma prática antissindical. Orientar o trabalhador a não contribuir com a entidade sindical que o representa nas negociações também é antissindical.
Outros péssimos exemplos são as empresas dificultarem a realização das assembleias ou reuniões dos trabalhadores com o Sindicato, chamarem a força policial para coibir nossas ações, perseguirem os dirigentes sindicais e fugirem do Sindicato, de todas as formas, recusando, por exemplo, as negociações de salários, benefícios e outras reivindicações.
A reforma trabalhista, que acaba de completar 4 anos, sem gerar os milhões de empregos prometidos pelo governo, foi também uma nefasta prática antissindical, pois tirou direitos trabalhistas e enfraqueceu o movimento sindical brasileiro de uma forma geral.
É preciso denunciar todas estas situações para exigir respeito aos trabalhadores e trabalhadoras e à atuação sindical. Com a união de todo o movimento sindical e o apoio da própria classe trabalhadora e da sociedade mais consciente teremos mais força para enfrentar este desafio.
Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP
Por admin - 23/07/21 |
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São um absurdo as novas ameaças do governo federal e de seus aliados no Congresso Nacional contra a classe trabalhadora brasileira. Querem na reforma tributária, por exemplo, acabar com o vale-refeição e o vale-alimentação: benefícios importantes conquistados pelos sindicatos para os trabalhadores nas empresas.
A proposta do governo, em suma, é acabar com o incentivo fiscal tributário aplicado no PAT (Programa de Alimentação ao Trabalhador), que beneficia os empregadores e facilita a destinação destes benefícios aos trabalhadores, por nós, Sindicatos, conquistados todos os anos nas Convenções e nos Acordos Coletivos.
Enfim, através do PAT, a classe trabalhadora tem alimentação nas empresas e fábricas, o tíquete refeição e/ou o cartão alimentação usado na compra de alimentos.
Tirar estes benefícios, em plena crise econômica acentuada pela pandemia, é ainda mais cruel. Não deixa de ser uma visão deturpada da realidade, de quem vê a vida apenas com os olhos financistas, de forma antissocial e desumana. Aliás, com o fim destes benefícios haveria com certeza um impacto negativo em outros setores econômicos como, por exemplo, nos bares e restaurantes que aceitam os vales refeição e alimentação.
Repudiamos estas ameaças e desde já alertamos os patrões para que não caiam nesta armadilha, pois estaremos prontos para protestar e fazer greves. Os trabalhadores e trabalhadoras são responsáveis pela produção, merecem reconhecimento, respeito, mais direitos, melhores salários e benefícios, com a manutenção dos vales que foram criados para garantir-lhes uma boa alimentação.
Não aceitaremos reforma tributária que mexa em direitos, conquistas e benefícios!
Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP
Por admin - 16/07/21 |
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Por admin - 07/07/21 |
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Os trabalhadores da Copromem reuniram-se na terça, 22 de junho de 2021, em assembleia coordenada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região.
Foi de avaliação da luta que garantiu o pagamento dos salários atrasados, o pagamento dos direitos dos companheiros demitidos e o retorno do convênio médico com a Unimed e do vale-gás.
Segundo Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, busca-se agora uma solução para os depósitos em atraso do FGTS: a empresa negocia com a Caixa Econômica Federal, mas, se não der certo, o Sindicato entrará com um processo na Justiça do Trabalho.
A Copromem está localizada no Distrito Industrial 3 de Mococa/SP, emprega 120 trabalhadores celetistas e 200 cotistas e presta serviços de caldeiraria para as empresas CNH, Komatsu e JCB.

Por admin - 23/06/21 |
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