Mococa, 28 de Março de 2023



Sindicato conquista PLR na Inca e avança a luta pelo benefício nas demais metalúrgicas

 Sindicato conquista PLR na Inca e avança a luta pelo benefício nas demais metalúrgicas

O Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região iniciou a campanha pela conquista da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) para os trabalhadores e trabalhadoras de nossa base territorial intermunicipal: Mococa, Caconde, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, São José do Rio Pardo, São Simão, Tambaú e Tapiratiba.

Na quinta, 17 de março de 2022, o Sindicato realizou uma assembleia de aprovação da PLR na Inca, metalúrgica que produz braçadeiras em geral, emprega 120 trabalhadores e está localizada na Avenida Geraldo Marra, 865, no Distrito Industrial II em Mococa-SP.

A PLR aprovada para este ano de 2022 na Inca foi baseada na produção ocorrida em 2021, no valor de 169% do salário nominal para todos os empregados, a ser paga em duas parcelas: a primeira em 30 de março de 2022 e a segunda em 30 de setembro de 2022, através de Acordo Coletivo de Trabalho.

Esta conquista, baseada na Lei Nº 10.101, de 19/12/2000, vem em uma hora em que os trabalhadores estão mais necessitados, diante da situação econômica que atravessa nosso País, com os preços dos alimentos e demais produtos essenciais nas alturas.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, destaca que a PLR é um benefício conquistado pelo Sindicato para a categoria metalúrgica com amplo alcance econômico e social, pois “injeta mais dinheiro nas economias dos municípios de nossa base, beneficiando o comércio, os serviços e, portanto, toda a sociedade”, diz Chico do Sindicato.

Infelizmente, há empresários que só pensam em seus lucros e dificultam as negociações, obrigando-nos a fechar acordos distintos, por exemplo, nas microempresas. Mas a luta não para!

www.sindmoc.org.br

Conclat 2022 e a pauta trabalhista

 Conclat 2022 e a pauta trabalhista O movimento sindical brasileiro, sério, representativo e atuante, ao longo da História do Brasil, sempre lutou pela Democracia e pelo desenvolvimento do País. Nos últimos anos, perante os inúmeros ataques aos direitos da classe trabalhadora e às entidades sindicais, tivemos de resistir com ações unificadas entre as entidades de todas as centrais. Os próximos passos desta atual jornada de mobilização serão a Conclat 2022, prevista para 7 de abril, e o Dia do Trabalhador (1° de Maio). A Conclat (Confederação Nacional da Classe Trabalhadora) já foi realizada em 1981 e 2010. O objetivo desta terceira edição é levar as propostas da classe trabalhadora aos candidatos à presidência da República, aos governos e aos parlamentos e, posteriormente, aos eleitos. E o que reivindicaremos é tudo aquilo que o Brasil precisa para sair da atual crise. Ou seja: empregos de qualidade, renda digna, inclusão social, qualidade de vida, educação, saúde, desenvolvimento sustentável, com industrialização e preservação do meio ambiente, respeito à Democracia e às instituições democráticas, entre outras reivindicações essenciais para toda a sociedade brasileira. O Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa participa, apoia e divulga a Conclat 2022 e continuará unido ao movimento sindical brasileiro por dias melhores para todos e para todas. Participem!

Chico do Sindicato Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo

Jornal O Metalúrgico – edição de fevereiro de 2022

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 Jornal O Metalúrgico   edição de fevereiro de 2022 Jornal O Metalúrgico   edição de fevereiro de 2022  Jornal O Metalúrgico   edição de fevereiro de 2022  Jornal O Metalúrgico   edição de fevereiro de 2022

Síndrome de Burnout, uma doença do trabalho

 Síndrome de Burnout, uma doença do trabalho

Não é novidade para o movimento sindical que a exploração, os assédios moral e sexual, a pressão e as injustiças nas empresas e fábricas podem causar sérios problemas de saúde entre os trabalhadores e trabalhadoras.

Por isto, há muito tempo nós tratamos com seriedade o tema saúde e segurança no mundo do trabalho, com departamentos específicos nos sindicatos, ações de fiscalização nos ambientes de trabalho, debates, encontros, eleições de Cipas e ações pela redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, para gerar emprego e qualidade de vida.

Neste mês de janeiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que a Síndrome de Burnout, desencadeada pelo estresse crônico, é uma doença do trabalho, uma doença ocupacional. Portanto, agora, estão previstos os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários garantidos à classe trabalhadora na ocorrência de outras doenças do trabalho.

Os médicos que atuam para o movimento sindical têm destacado que, com esta mudança da OMS, as empresas e fábricas passam a ser responsáveis, além das condições físicas, também pelas condições mentais dos trabalhadores e trabalhadoras.

Colocar o trabalhador e/ou a trabalhadora em um ritmo excessivo, com cobrança de produtividade e uma série de cobranças, podem causar a exaustão mental.

Os sintomas típicos da Síndrome de Burnout são ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, dor de cabeça/enxaqueca, ansiedade, depressão, pessimismo e baixa autoestima.

É fundamental que a classe médica, que atende a população em geral, saiba reconhecer estes sintomas como doença do trabalho, conforme a OMS, e ajude-nos a enfrentar estas lutas permanentes pela saúde de todas as pessoas.

Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo

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