Os diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e Região participaram do 7º Congresso Nacional da Central, realizado nos dias 24, 25 e 26 de julho, em Praia Grande – SP.
Tendo como tema: “Garantir conquistas, mais empregos, direitos e cidadania”, o objetivo do evento foi promover uma troca de informações entre os participantes, realizar a aprovação das resoluções, além de discutir ações, posicionamentos, estratégias e formas de lutas para garantir e ampliar direitos, gerar empregos e promover a cidadania.
O Congresso foi aberto pelo Presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, com uma saudação às 90 delegações sindicais de 50 países presentes, a CSA e a CSI, aos cerca de 4 mil delegados sindicais de todos os estados brasileiros, representantes das mais variadas categorias profissionais filiadas à Força Sindical.
Paulinho ressaltou a importância do 11 de Julho, Dia Nacional de Luta, realizado em conjunto com todas as centrais sindicais e por todos os sindicatos do país, ocasião em que os trabalhadores foram às ruas para exigir que o governo e o Congresso Nacional cumpram a Pauta dos Trabalhadores.
Também presente, o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, falou do “esforço espetacular do movimento sindical em tentar aprovar a Pauta Trabalhista, que está no Congresso”.
O Congresso prosseguiu com depoimentos dos dirigentes de outras centrais (CUT, CGT, CTB e Nova Central) e representações internacionais.
Um dos pontos definidos durante o Congresso foi o calendário de mobilização nacional, que começará no dia 6 de agosto, com manifestações no Congresso Nacional, nas federações e confederações patronais, contra o projeto da terceirização; no dia 13, nas superintendências e postos do INSS, pelo fim do fator previdenciário e por uma política de reajuste das aposentadorias; dia 20, manifestações nas portas das empresas e comércio, pela redução da jornada para 40 horas semanais. A grande paralisação nacional, do dia 30 de agosto, será pela Pauta Trabalhista, que pede as 40h, o fim do fator previdenciário, política de valorização das aposentadorias e pensões, aprovação das convenções 151 (direito de greve do funcionalismo) e 158 (contra a demissão imotivada), reforma agrária, mais recursos para saúde e educação; a paralização acontecerá caso a presidenta Dilma não abrir diálogo com o movimento sindical brasileiro.
Durante os três dias de Congresso, os delegados debateram temas de interesse dos trabalhadores, que constam do documento-base elaborado pela Central, através das Plenárias Regionais e Estaduais.