Cerca de 40 mil trabalhadores, de diferentes categorias ligadas à Força Sindical e às centrais CTB, CGTB, CUT, Nova Central e UGT, participaram nesta quarta-feira, 9 de abril, em São Paulo, da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora (“Por mais direitos e qualidade de vida”).
Entre as categorias, os metalúrgicos de todo o País, liderados por dirigentes de entidades filiadas à Força Sindical, tiveram expressiva presença no ato.
A Marcha foi para pressionar o Governo Federal e o Congresso Nacional e a sociedade brasileira em geral a negociar a pauta trabalhista:
• redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução de salário
• fim do Fator Previdenciário
• contra o projeto de lei que amplia a terceirização
• fim das demissões imotivadas
• correção da tabela do Imposto de Renda
• valorização do salário mínimo
• aumento digno para as aposentadorias
• reforma agrária
• melhorias urbanas
• investimentos em saúde, segurança e educação
• trabalho decente
• valorização do setor produtivo nacional
• entre outros itens.
Estas reivindicações foram aprovadas em 2010 e até agora não foram atendidas. É preciso fazer pressão e conquistar apoio de toda a sociedade para a nossa luta que é de amplo alcance social, progressista e democrática.
A Marcha começou às 8 horas na Praça da Sé, seguiu pela Avenida Brigadeiro Luis Antonio e terminou no vão livre do Masp, na avenida Paulista, por volta das 13 horas.
Todos os manifestantes enalteceram o desenvolvimento permanente da democracia no País e gritaram Ditadura, nunca mais!
Nosso ato foi pacífico e democrático, sem baderna, violência e respeitador, como qualquer ato democrático. “Respeitar para ser respeitado” – palavras do diretor-tesoureiro Mario Rodrigues.
Metalúrgicos de Mococa também presentes!
Uma delegação composta por trabalhadores metalúrgicos e dirigentes do Sindicato partiu de Mococa na madrugada desta quarta para participar da marcha.
O presidente da Sindicato Francisco Sales Gabriel Fernandes (Chico do Sindicato) ressaltou a importância da participação dos trabalhadores na luta pelos seus direitos durante a marcha. Segundo o presidente, “nossa categoria é atuante e unida e não vamos descansar até a conquista da pauta de reivindicações.”